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Previsão é instalar o PJe 2.0 em toda a Justiça do Trabalho até 2019

Trabalho dos gestores é substituir os sistemas legados e a versão 1.0 até o fim do próximo anoNa primeira reunião dos gestores regionais do Processo Judicial eletrônico (PJe), o presidente do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) e do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Brito Pereira, destacou a importância do PJe nos dois anos de seu biênio. Ele comentou que a ferramenta é a “menina dos olhos” da Justiça do Trabalho em função da consistência, segurança e credibilidade que oferece.O ministro Brito Pereira pediu a todos os Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs) empenho e dedicação para que toda a Justiça do Trabalho opere apenas na versão 2.0. “Gostaria de aproveitar a oportunidade para manifestar essa preocupação do Comitê Nacional. Para nós, é importante concluir o trabalho de migração. Aproveito também para agradecer a todos que fizeram a gestão desse avanço”.Na prática, o sistema 2.0 faz o PJe ser muito mais rápido, intuitivo e agradável de ser utilizado, além de exigir menos cliques e menos esforço. É o que explica o juiz auxiliar da presidência do TST e do CSJT e coordenador nacional do PJe, Fabiano de Abreu Pfeilsticker. “Queremos um PJe que torne o sistema quase invisível, para que o usuário possa se concentrar na sua atividade-fim, que é o processo, sem se preocupar com a ferramenta que está utilizando para isso”, observou.O coordenador nacional relatou que a nova versão do sistema contará com melhorias de funcionalidades e incorporações de pedidos e evoluções feitas pelos TRTs ou pelos usuários ao longo do tempo. “São mais de 70 projetos que estão sendo capitaneados para fazer a migração total para o sistema, tornando-o mais novo e rápido”, explicou.Pfeilsticker apresentou os 70 projetos para o biênio e explicou como eles estão distribuídos entre o CSJT, o TST e os TRTs. “Isso foi dividido de acordo com a capacidade e o porte de cada Tribunal Regional. Dessa forma, os gestores têm acesso a cada melhoria que os outros TRTs estão produzindo”, disse.“Atualmente, fizemos cerca de 30% dessa migração, mas ainda vamos fazer os 70% restantes”, pontuou Pfeilsticker. “Estamos fazendo um trabalho grandioso de aprimoramento e evolução na infraestrutura do PJe e na evolução tecnológica dos softwares que são utilizados dentro do Sistema”, completou. Para o juiz auxiliar, é importante a participação dos Tribunais Regionais na execução desse trabalho. “Sem essa colaboração, não seria possível alcançarmos esses objetivos”.Apresentações do encontro
No evento, houve ainda a apresentação de convênios e contratações pertinentes ao PJe pelo secretário de Tecnologia da Informação e Comunicação do CSJT, Cláudio Fontes Feijó. Outra matéria tratada durante o encontro foi o tema “Desenvolvimento Remoto no PJe”, apresentado pelo coordenador técnico do sistema, Christiano Guimarães de Carvalho.O servidor do Escritório de Projetos do CSJT/PJe, Maurício Augusto Figueiredo, abordou o tema “Supervisão do Portfólio de Projetos do PJe” durante o período da manhã. À tarde, o juiz do trabalho do quadro do TRT da 3ª Região e membro do Grupo Nacional de Negócios do PJe, Luiz Evaristo Osório Barbosa, apresentou o painel “Conhecendo e interagindo com o Grupo Nacional de Negócios”.Ainda no período da tarde, o secretário de Tecnologia da Informação do TST, Humberto Ayres, explicou o funcionamento do Plenário Virtual do TST (Satélite do PJe). O evento foi finalizado com debate acerca do tema da reunião com todos os participantes presentes.Reunião amparada na Resolução 185/2017, do CSJT
O encontro cumpre o previsto na Resolução nº 185, de 2017, do CSJT, que estabelece o encontro semestral dos gestores para discussão sobre os rumos, os princípios e as funcionalidades do PJe na Justiça do Trabalho.Confira mais fotos da 1ª reunião  gestores regionais do Processo Judicial eletrônico (PJe)

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